quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Investimentos migram para o Interior e criam novas oportunidades, diz Golfeto


Golfeto: oportunidades no Interior
A Alta Mogiana pode ser uma das regiões mais beneficiadas por uma tendência verificada nos últimos anos: a economia paulista está se voltando para o Interior. O Nordeste Paulista é uma das que mais se desenvolve com esta migração de recursos e investimentos. Esta é a constatação do economista Antonio Vicente Golfeto, um dos mais conceituados da região, diretor do Instituto de Economia Maurílio Biagi, que será palestrante no Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Alta Mogiana em São Joaquim da Barra.

Cruzando dados e informações sobre economia, sociedade, geografia, Golfeto aponta que pequenas cidades pode criar um “clima favorável para negócios” e identificar sua vocação econômica. Nesta entrevista, ele defende que os municípios inovem e utilizem seu potencial para atrair investimentos, como segurança e mão-de-obra qualificada. “É que comércio é ponto, indústria é custo e serviço é atendimento. Para atender bem, é preciso ter uma paixão ardente pelo cliente”, compara.

Golfeto considera favorável a realização do Fórum. “Toda região que forma sua massa crítica começa no caminho certo do desenvolvimento”, atesta. O Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Alta Mogiana é uma realização da Fremaprev (Frente Parlamentar Mista de Defesa do Desenvolvimento Econômico e Valorização do Trabalho), Associações Comerciais, Empresariais e Industriais, com apoio da Faculdade de Orlândia – FAO – e do jornal A Voz. A reunião do Fórum será dia 29 de setembro, às 19h30, no Salão de Eventos Elmaz Badran Chaul (Rua Armando Colombini, 33, Jardim Santa Lúcia), e os convite podem ser retirados na ACI de São Joaquim da Barra ou no jornal A Voz. A seguir, a íntegra da entrevista com Antonio Vicente Golfeto.

Pergunta – Como o sr. analisa a economia da Região da Alta Mogiana?
Antonio Vicente Golfeto O centro de gravidade da economia paulista está, gradativamente, deslocando-se da capital para o Interior. Mas não de maneira homogênea. Quatro regiões estão se desenvolvendo mais. São elas: o Vale do Paraíba, a região de Sorocaba, a região de Campinas e o Nordeste Paulista. Esta é nossa região, composta de 85 municípios. Orlândia é o centro de uma das microrregiões do Nordeste Paulista.

Pergunta – Reportagem da “Folha de S. Paulo” na semana passada mostrou uma migração de negócios e investimentos de grandes centros para cidades menores – uma “nota de corte” que coloca cidades com 200 mil habitantes como foco de empresas que antes miravam em grandes grupamentos, superiores a 500 mil. Esses dados mostrariam uma tendência?
Golfeto Sim. É visível. E o desenvolvimento, quando maior, é denunciado pela expansão demográfica. As pessoas migram principalmente atrás de oportunidades, tanto de empregos como de condições de iniciar o próprio negócio.

Pergunta – O investimento, hoje, está migrando para o Interior? O que busca o investimento?
Golfeto Sim. Todo investimento é uma aposta no futuro e uma esperança de retorno. À confiança sucede a rentabilidade.

Pergunta – Cidades como Orlândia, São Joaquim da Barra, Nuporanga, Sales Oliveira e Morro Agudo, têm condições de atrair investimentos? O que elas poderiam fazer para chegar na frente e atrair investimentos?
Golfeto Têm, mas precisam criar um clima de negócios a fim de que os empreendedores da própria região enfrentem as dificuldades e rompam os empecilhos à expansão. Só é grande – quando se fala em empresas – o pequeno que deu certo.

Pergunta – Os municípios deveriam investir em legislação voltada para a atração e a manutenção de investimentos, como instituir isenção fiscal, doar terrenos em comodato, entre outras práticas?
Golfeto Acredito que, em primeiro lugar, é preciso criar-se um clima favorável aos negócios. Depois, identificar a vocação da região. Hoje, por causa da liquidez, produzir commodities pode ser uma alternativa de enriquecimento – pessoal e/ou regional – mais segura do que agregar valor, industrializando o produto. Este se dá mais renda, tem liquidez muito menor. A liquidez de uma aplicação financeira – dependendo do caso – pode ser um atrativo maior do que a rentabilidade de um imóvel.

Pergunta – Os municípios, por meio das prefeituras, deveriam incentivar micro e pequenos empreendedores? Qual a melhor forma de fazer isso?
Golfeto Os investimentos correm atrás da infra-estrutura. Como acontece numa cidade, onde os bairros são construídos atraindo-se os investidores pela existência de boas condições de transporte, de saneamento básico, de educação ofertada etc.

Pergunta – Como os municípios podem ser inovadores na busca pelo crescimento e desenvolvimento econômico?
Golfeto Crescer é produzir mais do mesmo. Desenvolver é inovar. Inovação é a invenção que o mercado aceita. É por isto que mercado é o local em que neurônios são transformados em riqueza. No mercado, não basta ser diferente – é essencial ser diferente.

Pergunta – O Fórum busca fomentar o debate de propostas voltadas ao desenvolvimento econômico e social. Como o sr. vê essa iniciativa?
Golfeto De maneira bem favorável. Toda região que forma sua massa crítica começa no caminho certo do desenvolvimento. O que uma cidade, com menos população, pode oferecer o que as maiores não podem? Por exemplo: segurança. Segurança é gênero de primeira necessidade. É a primeira condição para se ter boa qualidade de vida. Outro exemplo: ter mão-de-obra qualificada (não apenas titulada) e não cara. É que comércio é ponto, indústria é custo e serviço é atendimento. Para atender bem – como trataremos durante nossa exposição no Fórum –, é preciso ter uma paixão ardente pelo cliente.

Pergunta – Já se disse que o dinheiro busca neurônios, e não músculos. Qual o papel das universidades e das escolas técnicas no fomento ao desenvolvimento econômico?
Golfeto Aluno não é cliente, aluno é o produto. Que o mercado aceita ou não. O que tenho notado é que escola titula, mas nem sempre qualifica o formado. Que fica com formatura, mas nem sempre tem formação. Ele tem que ser o profissional que faz a diferença e que representa o que o empresário quer. Não adianta fazer o que o MEC quer. Tem que ser o produto que o mercado quer.

Serviço

Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Alta Mogiana
Data: Dia 29 de setembro, às 19h30
Local: Salão de Eventos Elmaz Badran Chaul – Rua Armando Colombini, 33 – Jardim Santa Lúcia – São Joaquim da Barra
Entrada Franca – Convites limitados podem ser reservados no Jornal A Voz (3818-0302) ou na Associação Comercial e Empresarial de São Joaquim da Barra (3818-1256)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fórum renova debate sobre economia regional em São Joaquim da Barra



Economista Antonio Vicente Golfeto 
Este é um dos temas que estará presente no debate promovido pelo Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Alta Mogiana em São Joaquim da Barra. O evento, promovido pela Fremaprev (Frente Parlamentar Mista de Defesa de Desenvolvimento Econômico e Valorização do Trabalho) e Associação Comercial e Industrial de São Joaquim da Barra será realizado no dia 29 de setembro, às 19h30, no Salão de Eventos Elmaz Badran Chaul.

Entre os convidados para o Fórum está o economista e comentarista Antonio Vicente Golfeto, diretor do Instituto de Economia Maurílio Biagi, da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto. O ex-prefeito de São Joaquim da Barra, Lair Lorevan Deieno, também será um dos debatedores, falando sobre a industrialização da cidade.

Pesquisa realizada pela “Folha de S. Paulo” mostrou que cidades menores agora estão no radar de empresas que, antes, tinham como alvo municípios com mais de 500 mil habitantes. Empresas como construtoras e concessionárias de automóveis de luxo já vêm considerando cidades com até 100 mil habitantes como foco de negócios.

O critério de população é uma referência, não uma regra fechada, mas serve de ponto de partida na avaliação para abertura de negócios. Fatores como renda e potencial de consumo vêm em seguida na elaboração do estudo de viabilidade”, informa a reportagem, publicada no dia 16 de setembro.

Manifestando-se tal fenômeno em outros setores da economia, cidades menores podem entrar na mira de grandes investidores ávidos por mercados desenvolvidos, com poder de compra crescente da “nova” classe média, alavancado pelas facilidades de crédito incentivadas pelo Governo.

A região da Alta Mogiana, que tem no Fórum uma plataforma de debate de propostas para seu desenvolvimento, pode se preparar para um futuro de crescimento baseado em qualificação de mão-de-obra, incentivo aos pequenos e médios empreendedores e legislação municipal que favoreça a implantação de empresas, entre outras medidas.

Projeto regional
Com apoio da Faculdade de Orlândia – FAO – e do jornal A Voz, o Fórum em São Joaquim da Barra deverá ser um divisor de águas no debate sobre a economia da região. Defensor de um amplo projeto regional de desenvolvimento, o diretor da FAO, Luiz Eduardo Lacerda dos Santos, acredita que o evento terá impacto sobre o pensamento do empresariado, das autoridades e dos trabalhadores. “Temos de unir as forças da sociedade em prol de uma visão inovadora para que todos possam crescer e se beneficiar das melhorias que buscamos”, afirma.

Focado nos municípios de São Joaquim da Barra, Orlândia, Nuporanga, Sales Oliveira e Morro Agudo, o Fórum deverá ser realizado até o final do ano, com previsão de mais duas reuniões. “O debate é importante para descobrirmos novas ideias e meios de promover a integração das cidades dentro um projeto que pode beneficiar toda a população”, afirma o diretor do A Voz, Josué de Carlos.

As palestras e o debate serão transmitidos ao vivo pela rádio Liderson AM. O Fórum é aberto a toda a população, com vagas limitadas. Os interessados devem confirmar presença na ACI de São Joaquim ou no jornal A Voz. O Fórum já pode ser acessado por meio de um blog criado para receber comentários e promover o debate. Ele pode ser acessado no endereço forumaltamogiana.blogspot.com.

Serviço

Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Alta Mogiana
Data: Dia 29 de setembro, às 19h30
Local: Salão de Eventos Elmaz Badran Chaul – Rua Armando Colombini, 33 – Jardim Santa Lúcia – São Joaquim da Barra
Entrada Franca – Convites limitados podem ser reservados no Jornal A Voz (3818-0302) ou na Associação Comercial e Empresarial de São Joaquim da Barra (3818-1256)

Fórum propõe novas discussões sobre desenvolvimento regional


Estevão, Cheade, Cornelian na palestra de Sanderley Fiusa (dir.)

Durante o Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Alta Mogiana, o ex-prefeito de Orlândia, Steven Eriksen Binnie, Estevão, enfatizou que Orlândia está entre as cidades mais industrializadas da região. “É esta característica que cria uma grande classe média que poucas cidades têm”. 

Segundo ele, a busca pelo desenvolvimento passa, necessariamente, pelo empenho das forças políticas e sociais da própria região e da cidade. “Desconheço uma grande empresa da região que tenha vindo de fora; todas foram criadas por famílias empreendedoras daqui mesmo”, afirmou. Para ele, não se pode pensar em atrair investimentos, quando, na verdade, o que se deve é incentivar o empreendedorismo local, com a busca de novas oportunidades de negócios.

“Não existe outro caminho para o Brasil senão investir na educação de seu povo”, diz Estevão. “Estou cansado de ver políticos dizerem que a educação é prioridade sem que isso aconteça de fato”. Mas alertou que as empresas não podem depender do Estado para se manterem no mercado, ou mesmo expandirem seus negócios. “Não podemos depender de uma elite protegida por um Estado para desenvolver sua economia”, disse. “É preciso ter competência para competir em nível internacional e produzir aquilo que tem mercado”, disse. Segundo ele, a educação vai gerar uma nova elite “por merecimento, e não herança”.

Estevão chamou a atenção para o que considera um “mito”. “Dizem que os empresários locais impedem a entrada de novas empresas para que não haja disputa por mão-de-obra e consequente majoração de salários. Isso é absurdo”.
João Carlos Cheade e o mediador Anderson Cornelian
Ação do Poder Público
O desenvolvimento econômico e social passa pelo Poder Público – prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais. “Todo desenvolvimento precisa de regras e leis, que são feitas por esses políticos, dos quais temos de cobrar para alcançar nossos objetivos”, afirmou vice-presidente da Facesp (Federação das Associações Comercias e Empresariais de São Paulo), João Carlos Cheade.

A qualificação da mão-de-obra para o setor da construção civil, segundo Cheade, é uma das formas para aumentar o nível de emprego – ao menos da população egressa da atividade rural, hoje reduzida, principalmente, pela mecanização das lavouras. O empresário acredita, porém, que qualquer iniciativa precisa de parceria com o Poder Público Municipal. A detecção da vocação econômica da Alta Mogiana e a qualificação dos micro-empreendedores são apontadas como opções de crescimento. “Mas é preciso que haja apoio e parceria com a Prefeitura”, cobrou.

Planejamento e resultados
Especialista em desenvolvimento com passagens por organizações como BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e OEA (Organização dos Estados Americanos), o engenheiro Sanderley Fiusa apresentou uma série de projetos de planejamento estratégico que resultaram no crescimento econômico de cidades como Montevidéu (Uruguai), São Paulo (revitalização do Centro), Guarulhos, Piracicaba e Manaus (Amazonas).

Segundo ele, existe uma metodologia a ser seguida para planejar e estruturar o desenvolvimento, que envolvem pesquisa de mercado e geoprocessamento, que resultam no que classifica como “lógica urbana”. “A cidade é um agente ativo na definição do ciclo mercadológico urbano. A lógica urbana traduz a relação de uso da cidade diante dos anseios e comportamentos da demanda”, explica.

Fiusa defende a criação de distritos industriais amplos, pois verifica-se que empresas têm demandas por grandes áreas. “Conheço empresas que buscam grandes lotes para suas plantas fabris”, afirmou. Outra questão é a implantação de uma legislação que privilegie o investimento na cidade, ampliando os incentivos ao capital produtivo. “Negócios ligados à tecnologia da informação e ao Pré-Sal estão em alta no mercado. A Petrobrás, por exemplo, não cresce mais por falta de pessoal e fornecedores”, afirma.
O jornalista Chéster Martins: "Orlândia vai mal"
Cana-de-açúcar
O jornalista Chéster Martins, diretor da Orlândia Rádio Clube – ORC – criticou proprietários de terras pelas extensas áreas plantadas com cana-de-açúcar. “A cana é boa para Sertãozinho, Morro Agudo e Buritizal, por exemplo, pois são cidades que possuem usinas de açúcar e álcool. Orlândia é uma ilha cercada por canaviais por todos os lados, mas não é beneficiada”, disse. “A cidade vai mal, não cresce”, enfatizou.

A ampliação do Distrito Industrial é uma das propostas do jornalista para atrair investimentos, além de destinar maiores incentivos mediante leis específicas. “Uma grande área para implantação de empresas, com 200 hectares, por exemplo, não custaria muito para a Prefeitura, que poderia pagar em alguns anos”, disse Martins. Ele também acredita que uma ampla campanha de marketing, mostrando as vantagens de investimento em Orlândia, poderia ter resultado.

Crescimento econômico passa por educação, qualificação profissional e legislação


Público assiste à abertura do Fórum de Desenvolvimento da Alta Mogiana

Uma legislação apta a atrair investimentos mediante incentivos fiscais, amplos e estruturados distritos industriais, qualificação de mão-de-obra, vontade política e social são alguns dos fatores que podem promover o crescimento da região. O Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social da Alta Mogiana, realizado quinta-feira, 1º de setembro, em Orlândia, reuniu cerca de cem pessoas dispostas a debater quais os caminhos a serem trilhados pela região para alcançar o tão sonhado desenvolvimento.

Coordenadora regional da Fremaprev (Frente Parlamentar Mista de Defesa de Desenvolvimento Econômico e Valorização do Trabalho), Flávia Mendes Gomes, vice-prefeita de Orlândia, acredita que o Fórum é o início de um processo que deve incluir todos os setores da sociedade. “Sem participação de todos, inclusive do Poder Público, não é possível pensar em desenvolvimento econômico ou social”, acredita. “Orlândia, como outros municípios, enfrenta problemas sérios. É necessário que a sociedade civil organizada se levante para mudar este estado de coisas”, disse.
Dr. Ubiali, Flávia Gomes, Ediclelson de Oliveira e Luiz Eduardo Lacerda dos Santos
“Tenho grande confiança de que muito pode acontecer a partir deste Fórum”, afirmou Flávia Gomes. As lideranças presentes, tanto políticas como econômicas e sociais, precisam pensar no futuro e também no presente, incentivou a vice-prefeita. “O desemprego, que desagrega famílias, precisa de soluções urgentes”.

O diretor da Faculdade de Orlândia – FAO –, Luiz Eduardo Lacerda dos Santos, um dos apoiadores do Fórum, destacou “Participando desta iniciativa, a FAO confirma sua vocação para a formação e capacitação profissional das pessoas da região. Participar deste processo é construir uma região melhor, com oportunidades para todos”. Lacerda dos Santos considerou o debate produtivo. “É uma indicação do que devemos pensar para o futuro da Alta Mogiana”.
Luiz Eduardo Lacerda dos Santos, diretor da Faculdade de Orlãndia
Mercado exigente
“Vemos a cada dia a dificuldade para os empresários manterem seus negócios“, disse presidente da ACEO, Ediclelson de Oliveira. Ele lembrou que, em épocas de alta demanda por mão-de-obra, o município atraiu grande número de trabalhadores, mas hoje, estão com suas famílias desempregados e desqualificados para o mercado exigente e restrito.

Oliveira considerou o resultado do debate “fantástico”, em que os objetivos, inclusive para presença de público, foram alcançados. “É do debate que surgem as ideias. O Fórum não é o momento de apresentação de propostas, mas para apontar e discutir problemas”, acredita. Na sua opinião, outros eventos deverão ser realizados com maior participação popular. “Creio que as pessoas compreenderam o que é desenvolvimento, obtendo elementos para formação de opinião e para pensar no futuro da região”.

Os deputados federais Dr. Ubiali e Dimas Ramalho, que compareceram ao evento, disseram que a Alta Mogiana está no caminho correto ao promover o debate sobre desenvolvimento. “Acompanhei todas as reuniões para estabelecer este Fórum”, lembrou. “Fico maravilhado por este evento, pois vejo como a ideia prospera e temos pessoas que realmente querem participar. A cidade precisa e quer a solução de seus problemas”, afirmou Ubiali.

Ramalho elogiou o evento coordenado pela vice-prefeita Flávia Gomes, que deverá se repetir em outras cidades da região. “Você, Flávia, merece nosso respeito por trazer todo esse pessoal para debater o desenvolvimento da região”. O deputado deu depoimento sobre as mudanças nas exigências do mercado de trabalho. “Minha geração precisava de poucas coisas para ter um bom emprego. Hoje, a qualificação é essencial, e a competição será cada vez maior”.
O ex-prefeito de Orlândia Steven Eriksen Binnie, o Estevão
Organizado pela Fremaprev, com apoio da Associação Comercial e Empresarial de Orlândia (ACEO) e da Faculdade de Orlândia, o Fórum iniciou uma série de debates que busca ideias e propostas para o desenvolvimento econômico da região. As palestras foram do ex-prefeito Steven Eriksen Binnie, “Estevão”, do vice-presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais e Empresariais de São Paulo), João Carlos Cheade, e do engenheiro Sanderley Fiusa. O debate contou com mediação do sociólogo Anderson Ricardo Cornelian, professor da FAO, e apresentação da assessora Valéria Passaglia.

O Fórum reuniu empresários, políticos, educadores e trabalhadores de Orlândia e região. Entre os presentes estavam os vereadores Edson Rodrigues Vieira e Sebastião Atílio da Silva, o ex-vereador Davanir de Freitas, o administrador do Hospital Santo Antonio, Lekel Anderson de Oliveira, o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Município, Veidson Carvalho Brandão, e o representante da empresa Sina, Ademir Acorci.